Mesmo com determinação judicial, paralisação compromete atendimento nas unidades de saúde e prejudica milhares de pacientes que dependem do SUS
Mesmo com uma decisão judicial que impõe multa diária de R$ 200 mil ao Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), a categoria segue em greve. A paralisação, iniciada há algumas semanas, tem gerado um verdadeiro caos no sistema de saúde pública do DF, afetando milhares de pacientes que dependem dos serviços essenciais.
A ordem judicial, que visava conter os danos causados pela greve, não foi suficiente para encerrar o movimento, e a multa imposta parece não ter surtido o efeito desejado. Os médicos reivindicam melhores condições de trabalho, reajustes salariais e o cumprimento de promessas feitas anteriormente pelo governo, mas até o momento, as negociações não avançaram.
A situação tem causado um colapso nos hospitais e unidades de saúde, com a falta de profissionais nos plantões e a suspensão de atendimentos emergenciais e cirurgias. Pacientes relatam horas de espera por atendimento e situações de descaso nas unidades de pronto atendimento.
Enquanto o impasse entre governo e sindicato permanece, o que se vê é uma população cada vez mais prejudicada pela falta de assistência médica, com o agravamento das condições de saúde de muitos que não conseguem receber o devido tratamento.