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Por Cláudio Ulhoa

PSB-DF aposta em “forasteiro rejeitado” e tenta empurrar Cappelli goela abaixo do eleitor brasiliense

Published On: 13/04/2025 13:20

Sem rumo e com saudade do fiasco de Rollemberg, partido recorre ao pupilo de Flávio Dino — o mesmo que ajudou a afundar o Maranhão na extrema pobreza

Por Cláudio Ulhoa

O PSB do Distrito Federal decidiu inovar na fórmula do fracasso: já que não conseguiu formar um nome forte dentro do próprio ninho, importou um “salvador da pátria” com currículo duvidoso. No último sábado (12), o partido oficializou a pré-candidatura de Ricardo Cappelli ao governo do DF, na esperança de repetir… bem, o desastre.

Ex-interventor da Segurança Pública e atual presidente da ABDI, Cappelli caiu de paraquedas no cenário político local. A direção do PSB esperava que ele se ambientasse primeiro, para não causar “ruídos”. Mas agora, com o script decorado, o “doutor” Cappelli entra em cena como protagonista de uma nova tentativa de enganar o eleitorado brasiliense.

É claro que essa jogada tem o DNA de Rodrigo Rollemberg — cuja gestão é lembrada até hoje com um misto de saudade… e arrependimento. Como Rollemberg segue com o filme queimado, a sigla agora tenta empurrar outro nome que siga a mesma cartilha: prometer muito, fazer pouco e terceirizar a culpa.

Para completar o pacote, Cappelli é braço-direito de Flávio Dino. E o legado da dupla? O Maranhão, em 2022, liderava o ranking da pobreza extrema, com 56,7% da população em situação crítica, segundo o IBGE. Obras? Nenhuma de destaque. Saúde? Precária. Qualidade de vida? Melhor nem comentar.

Mesmo assim, o PSB-DF acha que Cappelli pode ser a solução para o DF. E com apoio da base de Lula, o teatro já está armado.

Agora, fica a pergunta que não quer calar: se o povo maranhense rejeitou Ricardo Cappelli, por que nós, brasilienses, temos que acolher?

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