
Soberano Opina | A opinião que se impõe
Por Cláudio Ulhoa
Lula e Janja | Viagens, excessos e autoritarismo disfarçado de discurso social
Enquanto o Brasil enfrenta crises internas, o governo ignora protocolos, flerta com a censura digital e alimenta desconfiança com atitudes opacas e falas preocupantes
Por Cláudio Ulhoa
Enquanto o Brasil enfrenta problemas sérios em áreas como saúde, educação e segurança, o governo Lula se mostra cada vez mais distante da realidade da população. A mais recente polêmica envolve a primeira-dama Janja, que tem assumido protagonismo em agendas oficiais no exterior sem qualquer cargo público que a autorize para tal. A quebra de protocolo diplomático, somada à tentativa do presidente de justificar sua atuação como se fosse “uma cidadã de primeira classe”, revela não apenas um desprezo pelas normas institucionais, mas uma visão distorcida de representatividade.
Mais grave ainda é a repercussão de boatos envolvendo uma possível viagem da primeira-dama com malas de dinheiro do INSS rumo à Rússia. Embora não haja provas concretas sobre o fato, a falta de transparência do governo e a ausência de explicações oficiais sobre a comitiva reforçam a desconfiança da população. Em vez de apurar e esclarecer os fatos, o governo prefere apelar à censura e à tentativa de calar críticas nas redes sociais.
Outro ponto alarmante é a aproximação do Planalto com o modelo chinês de controle social. A ideia de importar especialistas da China para ajudar na regulamentação das redes sociais soa como uma ameaça direta à liberdade de expressão. Afinal, a China é conhecida mundialmente por sua rígida censura digital e perseguição a opositores.
O governo Lula parece querer implantar um sistema de pensamento único, onde críticas são vistas como ataques pessoais e onde qualquer questionamento vira motivo para apelar a termos como “misoginia” ou “ódio“. Enquanto isso, problemas reais seguem sem solução e o povo assiste perplexo a um governo cada vez mais ocupado com viagens internacionais, discursos vazios e protagonismos indevidos.