Declaração sobre o caso da brasileira que morreu  na Indonésia gera revolta e expõe falta de empatia do presidente

Por Cláudio Ulhoa

A fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o caso de Juliana Marins, brasileira que moreu na Indonésia na trilha do Monte Rinjani, chocou o país. Ao dizer que “quem deveria buscar o corpo são os pais”, o chefe do Executivo brasileiro demonstrou um nível de frieza incompatível com a responsabilidade humanitária que se espera de um líder nacional.

Mais do que uma gafe, a declaração expõe a insensibilidade de um governo que deveria, no mínimo, oferecer apoio institucional à família em um momento de dor profunda. Juliana, embora fora do país, era cidadã brasileira. Sua morte trágica deveria ter mobilizado a diplomacia e os órgãos de Estado — não gerado desprezo.

A indignação nas redes sociais foi imediata. Internautas apontam que a fala reforça a postura distante e desrespeitosa de um presidente que, cada vez mais, parece alheio ao sofrimento das famílias brasileiras.

Em vez de solidariedade, Lula optou pela omissão. O caso de Juliana Marins não é apenas uma tragédia pessoal; é também um retrato da falência moral de quem ocupa, hoje, o cargo mais importante da República.