Estudante da Unesp está desaparecida após fazer prova e sair da universidade com bicicleta
A estudante Carmen de Oliveira Alves, de 25 anos, mulher trans, está desaparecida desde o 12 de junho. Ela foi vista pela última vez após sair do câmpus de Ilha Solteira da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), onde é aluna do curso de Zootecnia.
De acordo com informações de colegas, Carmen fez uma prova e saiu da universidade com sua bicicleta elétrica de cor preta. Ela tem aproximadamente 1,70 de altura, cabelo preto cacheado, pele negra e olhos castanhos.
Em nota divulgada nas redes sociais, a Reitoria da Unesp, a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Proade) e a direção do câmpus de Ilha Solteira informaram que têm colaborado com as investigações.
Informações sobre a Carmen que possam ajudar nas investigações podem ser enviadas para o e-mail imprensa@unesp.br.
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IML do Rio confirma causa da morte de Juliana Marins após queda
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a publicitária Juliana Marins, de 26 anos, morreu em decorrência de uma queda de grande altura durante uma trilha na Indonésia. O laudo final foi elaborado pelo Instituto Médico-Legal (IML) no Brasil, após o corpo ter sido repatriado, e indica que a causa da morte foi uma hemorragia interna provocada por múltiplas lesões em órgãos vitais, resultantes de um impacto de alta intensidade.
De acordo com os peritos, os ferimentos afetaram o crânio, tórax, pelve, abdômen, membros e a coluna vertebral, sendo todos compatíveis com um único evento traumático. A análise indica que Juliana sobreviveu entre 10 e 15 minutos após a queda, mas, devido à gravidade dos ferimentos, estava impossibilitada de se mover ou pedir ajuda.
A perícia brasileira confirmou a avaliação inicial feita pelas autoridades indonésias, que apontavam para um acidente fatal cerca de 20 minutos após o ocorrido. Contudo, o momento exato da queda permanece indeterminado, já que o corpo da jovem foi localizado apenas quatro dias após o desaparecimento.
Os legistas também descartaram sinais de agressão, luta ou qualquer tipo de contenção antes da queda. As escoriações observadas no corpo foram atribuídas ao contato com o terreno após o impacto, reforçando a hipótese de um acidente solitário. Não foram detectados indícios de consumo de substâncias ilícitas, desnutrição ou fadiga extrema. O laudo também mencionou sinais de ressecamento nos olhos e lesões musculares associadas ao trauma.
O relatório técnico considerou, ainda, que fatores ambientais podem ter contribuído para o acidente, como o isolamento da área, o desgaste emocional e as condições exigentes da trilha, que podem ter provocado desorientação e comprometido a capacidade de Juliana de tomar decisões seguras.
A autópsia foi solicitada pela família com o apoio da Defensoria Pública da União, diante de incertezas quanto ao atestado de óbito emitido inicialmente pela Embaixada brasileira em Jacarta, que se baseava exclusivamente na perícia realizada na Indonésia e não detalhava com precisão a dinâmica da morte.
Uma das preocupações dos familiares era a possibilidade de Juliana ter sobrevivido por um período maior e não ter recebido socorro em tempo hábil. Imagens feitas por drones de turistas chegaram a sugerir que ela estaria com vida em uma área de difícil acesso após a queda, levantando dúvidas sobre eventual omissão de resgate.
Notícias ao Minuto