Lucas Lucco é indiciado sob suspeita de estelionato na venda de Porsches
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O cantor sertanejo Lucas Lucco, 34, e seu pai, Paulo Roberto de Oliveira, conhecido como Paulim Lucco, estão sendo investigados por estelionato pela Polícia Civil de Goiás.
Lucas, o pai e um suposto falso advogado teriam vendido dois Porsches com dívida a um comprador. A assessoria de imprensa do artista confirma à reportagem a investigação, mas diz que ele foi pego de surpresa e que é vítima de um golpe.
O artista e seu pai foram indiciados sob suspeita de estelionato, falsidade ideológica e associação criminosa.
Segundo as investigações, a dupla teria omitido que os Porsches Panamera estavam inadimplentes. O comprador teria dado como entrada outro Porsche, do modelo GT4, e pagado a diferença.
Em entrevista à TV Anhanguera, afiliada da Globo de Goiás, o delegado Manoel Borges, da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Goiânia, afirmou que a investigação começou em março. “Um empresário do ramo automobilístico teria sido vítima de Lucas Lucco, do pai e do falso advogado”, afirmou.
“Eles teriam, em conluio, feito essa permuta, porém omitiram que os carros estavam inadimplentes junto ao agente financeiro”, disse o delegado.
Segundo a emissora, as investigações mostraram que o suposto falso advogado era o dono original do Porsche GT4, que seria leiloado por dívidas. O suspeito, então, passou o carro para o empresário, que se comprometeu a quitar a dívida.
Após isso, o suposto falso advogado teria oferecido uma oportunidade de negócio à vítima com os dois Porsches que pertenciam a Lucas Lucco. Questionado sobre ter omitido a inadimplência dos carros, o artista teria dito à polícia que isso não aconteceu.
O delegado acrescentou que o suposto falso advogado também deve responder por fraude processual por “ter cometido um crime contra o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás”.
OUTRO LADO
À reportagem, a assessoria jurídica de Lucas Lucco disse que ele e o pai “foram vítimas de um golpe arquitetado por Eliel Levistone Silva e Souza, que, apresentando-se como advogado, engendrou um plano criminoso incluindo falsificação de assinatura digital do cantor, falsificação de documentos perante a Justiça do Estado de Goiás e outros artifícios.”
A defesa do artista diz ainda que ele e Paulo Roberto “sofreram grande prejuízo financeiro” e que estão colaborando com as investigações desde o início. Eliel Levistone e sua defesa não foram encontrados para comentar o caso.
“Vale ressaltar que o caso, além de ser investigado em inquérito policial que tramita em Goiânia (GO), está ‘sub judice’ na Vara Cível da Comarca de Uberlândia (MG), de forma que, após o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa, os fatos serão esclarecidos, comprovando-se que Lucas Lucco e seu pai estão na posição de vítimas de estelionato e outros crimes”, acrescenta a defesa.
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