O dia em que Preta quase não se chamou Preta; entenda
Preta Gil, que faleceu neste domingo (20) aos 50 anos, carregava no próprio nome uma de suas muitas histórias marcantes. Filha de Gilberto Gil e Sandra Gadelha, a cantora nasceu em 8 de agosto de 1974, no Rio de Janeiro, e teve seu nome registrado pelo pai com uma dose de resistência e insistência.
Desde antes do nascimento, os pais queriam chamá-la de Preta. Mas, ao chegar ao cartório para oficializar o nome, Gilberto Gil se deparou com a reação da funcionária: “Preta? Não pode”. A negativa gerou um embate, que o cantor relembrou anos depois nas redes sociais, com tom crítico e bem-humorado: “Se pode Clara, Bianca, Branca, por que não Preta?”.
A solução encontrada para driblar a burocracia foi adicionar um nome católico. Assim, Preta Maria foi o registro aceito — “por causa do tabelião e pela Mãe Divina”, como ela mesma contava rindo nas reuniões de família.
A história virou tradição oral entre os Gil e é lembrada como símbolo da ousadia, originalidade e força que sempre acompanharam a artista, desde o primeiro dia de vida.
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