Deputado aponta que falta de ação do Congresso pode levar à suspensão de vistos e medidas mais duras contra os presidentes do Senado e da Câmara

Durante participação no programa Oeste com Elas, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, podem ser alvos de sanções por parte do governo dos Estados Unidos. Segundo ele, a omissão dos parlamentares em pautas como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a anistia aos presos de 8 de janeiro estaria atraindo a atenção de autoridades americanas, que já teriam adotado medidas semelhantes contra outros políticos brasileiros.

Eduardo declarou que está em diálogo com parlamentares norte-americanos e que o recado tem sido claro: “A coisa vai ficar ruim” caso Alcolumbre e Motta insistam em ignorar os anseios populares. O deputado citou, inclusive, a possibilidade de aplicação da Lei Magnitsky, que permite punições contra autoridades acusadas de violar direitos humanos.

A fala provocou reação imediata do governo Lula. A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, classificou a postura como “crime intolerável contra a soberania nacional” e acusou Eduardo de conspirar com aliados do ex-presidente Donald Trump para pressionar o Congresso brasileiro.

As declarações acendem mais uma faísca no já tenso cenário político entre Brasil e Estados Unidos, em meio a embates diplomáticos e tarifários recentes.

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