Comandante Natália lidera avanços no 14º BPM de Planaltina
À frente do 14º BPM, comandante destaca retomada do PROERD e ampliação do PROVID em Planaltina
Por Cláudio Ulhoa
A tenente-coronel Natália, primeira mulher a assumir o comando do 14º Batalhão da Polícia Militar do DF, em Planaltina, tem reforçado a importância de aproximar a corporação da comunidade. Em encontro com comunicadores, destacou que a segurança é “dever do Estado, mas também responsabilidade de todos”, defendendo que a informação correta fortalece a confiança da população e ajuda no combate à criminalidade.
Com 26 anos de carreira e recém-promovida a Tenente-Coronel em abril de 2025, TC Natália ingressou na PMDF em 2000 e construiu uma trajetória marcada pelo pioneirismo. Além dos cursos de formação de oficiais, é Bacharel em Direito, Pós-Graduada em Direito Público e Mestre em Desenvolvimento Internacional de Políticas Públicas pela Duke University (EUA). Também possui especializações em Policiamento Comunitário, Gerenciamento de Crises, Operações de Choque, Segurança Presidencial e participou de treinamentos internacionais, incluindo missões de paz no Haiti e workshops da ONU na Suécia, Itália e Nepal.
Entre as ações locais, a comandante deu destaque ao PROVID, programa de prevenção e acompanhamento em casos de violência que atende vítimas, autores, idosos e crianças, articulando rede de apoio social. Outro marco foi a retomada do PROERD, agora ativo no CEF 02 do Arapoanga com oito turmas do 5º ano, iniciativa que descentraliza instrutores e leva policiais da própria comunidade para dentro das escolas.
Natália também ressaltou a necessidade de fortalecer canais de comunicação com a imprensa e a população, criando grupos oficiais de WhatsApp para agilizar denúncias e respostas. “Não somos onipresentes, mas podemos responder melhor quando a comunidade participa”, disse.
Reconhecida por sua atuação no Brasil e no exterior, Natália acumula condecorações importantes, como a Medalha Tiradentes, da Inconfidência Mineira, do Mérito de Segurança Pública, Mérito Buriti e a medalha da ONU “In the Service of Peace”. Para ela, o desafio em Planaltina vai além da repressão: é construir uma relação de confiança, transparência e cooperação.