Alcaraz categórico: “Posso me sentar à mesa de Nadal, Federer e Djokovic”

Publicado em: 15/11/2025 08:58

Carlos Alcaraz concedeu, nesta sexta-feira, uma longa entrevista ao programa El Partidazo de Cope, transmitido pela rádio espanhola Cadena COPE, na qual afirmou não ter dúvidas de que possui o potencial necessário para alcançar o nível de lendas como Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djokovic, e deixar seu nome marcado na história do tênis mundial.

“Posso me sentar à mesa de Nadal, Federer e Djokovic. Se eu não pensasse assim, não teria objetivos, não teria ambição, não teria nada. Esse é um objetivo para o fim da minha carreira: ver que posso me sentar nessa mesa com eles e que as pessoas também pensem que posso ocupar esse lugar. Eu acredito que posso. É importante ter ambição, ter objetivos, e eu acho que posso chegar lá”, começou dizendo.

“Sempre admirei o Nadal, e ele sempre estendeu a mão para mim e me apoiou. Poder falar agora, de igual para igual, como se fosse um amigo, para mim significa tudo. Pedi conselhos a ele em determinados momentos, e ele sempre esteve ali. Para mim, um garoto que está começando a carreira, ter o Rafa sempre me apoiando…”, continuou.

“Eu e minha equipe sempre agradecemos e seremos eternamente gratos. Com o passar dos anos, nossa relação foi ficando melhor, e poder conversar agora, de igual para igual, como se fosse um amigo, para mim é tudo”, completou.

“23 Grand Slams não é brincadeira”

Tendo acabado de garantir o primeiro lugar no ranking da ATP (à frente de Jannik Sinner), depois de vencer o italiano Lorenzo Musetti e se classificar para as semifinais do ATP Finals, Carlos Alcaraz ainda assim evitou euforia: “A verdade é que é isso que o ranking mostra, mas eu não sou, nem de longe, o melhor jogador”.

“Ainda existem muitos jogadores que podem me derrotar, e eu já perdi para muitos. Eu não sou o melhor, mas o ranking diz isso (…). Em 2026, prefiro vencer só na Austrália a ganhar dois Grand Slams repetidos. Eu assino 23 Grand Slams agora, sem pensar duas vezes. Sim, quero ser o que mais Grand Slams tem, quero superar o Djokovic, mas 23… não é brincadeira”, destacou.

“O que mais me orgulha é ser o melhor tenista do mundo fazendo tudo do meu jeito, dê certo ou dê errado. Que ninguém ouse me obrigar a ser o que as pessoas querem que eu seja. Me dá medo viver uma vida que eu não quero”, acrescentou.

Torcedor assumido do Real Madrid

Mesmo sendo uma das maiores figuras do tênis mundial, Carlos Alcaraz nunca escondeu seu amor pelo futebol — mais especificamente pelo seu Real Madrid. Ainda assim, quando perguntado se preferia que o clube conquistasse a 16ª Liga dos Campeões da história ou que a Espanha ganhasse seu segundo título de Copa do Mundo, não hesitou:

“O segundo Mundial. Sou muito madridista, mas sou mais espanhol do que madridista”, respondeu, entre risos.

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