Segurança? Louvre fecha galeria devido a “fragilidade de vigas”
O Museu do Louvre está, de novo, com problemas de segurança: desta vez, não por causa de um assalto, mas sim devido a problemas estruturais da Galeria Campana, onde é exibida uma coleção de vasos gregos.
A galeria é composta por nove salas dedicadas à cerâmica da Grécia antiga, que, por enquanto, vão ficar encerradas ao público enquanto os técnicos competentes examinam o espaço. O problema está “na fragilidade de algumas vigas que sustentam os pisos do segundo andar na ala sul”, revelou um relatório da entidade pública do Museu do Louvre (EPML), conhecido esta segunda-feira (17).
A fragilidade das vigas deve-se, em parte, ao fato de as últimas renovações terem sido feitas na década de 30.
“A EPML iniciou imediatamente uma investigação complementar para determinar as causas destas alterações recentes e realizar os trabalhos necessários o mais rápido possível”, continuou a mesma nota.
A Galeria Campana, como é conhecida hoje, só abriu ao público em 2023. No início de 2020, o espaço foi alvo de uma intervenção significativa, que teve como prioridade a modernização da ala – e não a segurança, segundo relata o jornal Le Parisien.
Agora, apenas dois anos depois de ter reaberto com uma nova ‘cara’ a Galeria Campana volta a fechar. As fragilidades encontradas na estrutura naquele espaço vão também obrigar a que 65 funcionários do museu (que trabalham em gabinetes por cima da galeria) sejam realocados.
O encerramento acontece cerca de um mês depois de o museu mais famoso do mundo ter sido assaltado por um grupo de homens encapuzados. Em 19 de outubro, os assaltantes conseguiram invadir a Galeria Apollo e roubar oito peças da coleção de joias de Napoleão.
Ao todo, e até ao momento, as autoridades identificaram sete pessoas suspeitas de estarem envolvidas no assalto ao Louvre que, afinal, não teria demorado os sete minutos de que se falava no início.
Segundo o Le Parisien, o roubo não teria chegado sequer aos quatro minutos: aos três minutos e cinquenta e dois segundos os ladrões já estavam saindo pela janela por onde entraram com as joias na mão.
Pelo caminho, ficou a coroa da Imperatriz Eugênie, encontrada já do lado de fora do museu e no chão – e, dizem as autoridades, danificada.
Até ao momento o ‘cabeça’ do assalto ainda não foi encontrado, assim como as joias.
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