Lula defende redução da jornada e isenção da PLR como política social e econômica, buscando modernizar relações de trabalho e aumentar a renda dos trabalhadores.

No ato de sanção da reforma do Imposto de Renda no Palácio do Planalto, o presidente Lula sinalizou mudanças na legislação trabalhista, afirmando que é preciso atualizar a jornada diante da realidade tecnológica e produtiva atual.

O presidente também citou a intenção de isentar integralmente a PLR, demanda das centrais sindicais. Atualmente, a PLR é tributada quando supera R$ 8.214, e a proposta mira aliviar a carga sobre a remuneração variável dos empregados.

Além do tema tributário, o governo tem discutido o fim da escala 6×1 e a redução da jornada como prioridades para redistribuir tempo e renda; há ligação com a promessa de isenção do IR até R$ 5.000, conforme divulgado pela FolhaPress.

Isenção da PLR e impacto fiscal

O Ministério da Fazenda projeta que a medida sobre a PLR e a faixa de isenção do IR podem retirar cerca de 15 milhões de contribuintes do pagamento. Para compensar, o governo prevê tributar mais os super-ricos.

Redução da jornada e fim do 6×1

Lula afirmou que a Consolidação das Leis do Trabalho precisa ser revista porque métodos produtivos mudaram desde 1943. O debate sobre acabar com a escala 6×1 e reduzir horas de trabalho avança como prioridade do governo.

Contexto político e próximos passos

A cerimônia ocorreu sem a presença dos presidentes da Câmara e do Senado, sinalizando tensão com o Legislativo. O Executivo terá de dialogar para aprovar mudanças e garantir apoio em votações e indicações.