Ônibus com 45 torcedores ficou quase 12 horas parado em Cochabamba após postos anunciarem racionamento, episódio ligado à crise de combustível na Bolívia.

Um grupo de cerca de 45 palmeirenses que viajava de ônibus rumo a Lima sofreu um atraso de quase 12 horas na Bolívia devido à escassez de combustíveis. O problema se deu quando o veículo chegou à região de Cochabamba e encontrou postos vazios.

O ônibus saiu de São Paulo na noite de segunda e seguiu por Mato Grosso do Sul até a fronteira com a Bolívia em Corumbá, passando por Santa Cruz de La Sierra antes de alcançar Cochabamba. Entre os passageiros havia dois idosos e uma mulher grávida.

Na noite anterior ao perrengue, o grupo foi jantar e ao retornar constatou que os postos não tinham combustível, por conta do racionamento em várias regiões do país. A situação foi relatada por torcedores a jornalistas no local, conforme divulgado pelo UOL/FOLHAPRESS.

Fila, racionamento e busca por combustível

Ao chegar a um posto na região de Quintanilla, os palmeirenses foram informados que só haveria abastecimento pela manhã, com corte de fila negociado entre trabalhadores locais e caminhoneiros. Havia mais de 30 caminhões esperando, o que ampliou a demora.

Ajuda local e saída rumo a La Paz

Trabalhadores do posto deixaram o ônibus furar a fila e, depois da chegada de equipes de reportagem, o abastecimento levou cerca de uma hora e meia. O grupo saiu por volta das 11h e seguiu em direção a La Paz, com previsão de alcançar a fronteira com o Peru ainda à noite.

Impacto na viagem e no jogo

Segundo passageiros, a paralisação não deverá impedir a chegada a Lima antes da final da Libertadores no sábado. Gabriel Gamero, torcedor presente, afirmou que há confiança de que a equipe alcançará a capital peruana a tempo do jogo.

Contexto da crise de combustível na Bolívia

A crise de combustível na Bolívia já dura meses e envolve racionamento em postos, códigos de abastecimento em fronteiras e longas filas de caminhoneiros. Viagens terrestres internacionais têm sido afetadas, aumentando o risco de atrasos em itinerários.

Reações e segurança dos passageiros

Durante a espera, motoristas e caminhoneiros se mostraram acessíveis e ajudaram o grupo, que também foi entrevistado por imprensa local. Apesar do transtorno, não houve registro de emergências médicas entre os passageiros.