Leilão do Projeto AmpliAr concedeu 13 aeroportos de pequeno porte a privados; a GRU Airport venceu 12 concessões e há previsão de R$700 milhões em investimentos.

O Governo federal concedeu hoje 13 dos 19 aeroportos de pequeno porte ofertados em leilão nacional, parte do Projeto AmpliAr para fortalecer a aviação regional. As outorgas têm prazo de 30 anos e visam atrair investimentos privados.

A principal vencedora foi a GRU Airport, que garantiu 12 concessões, enquanto a operadora alemã Fraport levou o terminal de Jericoacoara. As empresas se comprometeram a aportar R$700 milhões na modernização das estruturas aeroportuárias.

Entre os destinos arrematados estão polos turísticos e terminais com potencial de carga, e seis dos 19 aeroportos ofertados permanecerão sob gestão pública, conforme divulgado pela Reuters.

Quem ganhou e quais aeroportos

A GRU Airport, controlada pelo grupo Invepar, assumirá aeroportos como Lençóis, Canoa Quebrada, Araguaína e Vilhena. Em 12 concessões não houve concorrência, e a empresa levou os lotes pelo valor mínimo estabelecido pelo governo.

Disputa em Jericoacoara e papel da Fraport

O único terminal que despertou disputa foi Jericoacoara; a Fraport ofertou mais que a concorrência e saiu vencedora, motivada pela proximidade com o aeroporto de Fortaleza, que já administra, e pelo apelo turístico da região.

Impacto regional e compromissos de investimento

As concessões prometem acelerar a modernização de aeroportos de pequeno porte, que têm potencial para ampliar voos regulares e movimentação de cargas. O projeto prevê fomentar turismo local e integrar melhor as cadeias logísticas regionais.

Aeroportos que seguem sob gestão estatal

Seis terminais não atrairam propostas e continuarão públicos: Tarauacá, Barcelos, Itacoatiara, Parintins, Itaituba e Guanambi. O governo pode reavaliar esses casos em rodadas futuras, dependendo da demanda e de estudos de viabilidade.