Secretário do Tesouro anuncia retenção de créditos fiscais a indocumentados após ordem de Trump para limitar imigração de países ‘do Terceiro Mundo’, medida gera debate

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse que o governo vai restringir benefícios fiscais a pessoas indocumentadas, em continuidade à ordem do presidente Donald Trump sobre controle migratório.

A medida exclui imigrantes sem documentos e outros estrangeiros que não qualifiquem das partes reembolsáveis de créditos como o adicional por filhos, o crédito “American Opportunity” e o crédito por poupança, segundo o anúncio.

Trump alegou nas redes sociais que um imigrante que ganhe 30 mil dólares recebe cerca de 50 mil dólares em benefícios para a família, e disse que vai bloquear imigração de países “do Terceiro Mundo”; conforme divulgado pela Lusa.

O que muda nos créditos fiscais

O governo pretende cortar a parte reembolsável de créditos, afetando principalmente famílias que dependem do crédito adicional por filhos e do crédito American Opportunity. Indocumentados serão excluídos dessas restituições.

Declarações e justificativa oficial

Scott Bessent afirmou que quem está no país ilegalmente “não tem lugar no nosso sistema financeiro” e classificou como exploração o uso das instituições financeiras por estrangeiros ilegais, justificando a nova política.

Consequências e críticas esperadas

Especialistas e organizações de defesa dos imigrantes podem argumentar que a exclusão de indocumentados reduzirá o acesso a benefícios sociais e agravará vulnerabilidades, enquanto apoiadores veem a medida como controle fiscal e migratório.