Correios enfrentam queda de receitas e aumento de gastos operacionais; estatal negocia empréstimo de R$ 20 bilhões para bancar plano de reestruturação.

Os Correios acumularam um prejuízo de R$ 6 bilhões nos primeiros nove meses do ano, segundo relatório da empresa. O resultado marca deterioração financeira e sinaliza pressão sobre o caixa da estatal.

A companhia explica que o desempenho veio da combinação entre queda nas receitas e alta nos gastos operacionais, fatores que reduziram margens e aumentaram a necessidade de ajuste nas operações.

Para financiar o plano de reorganização, os Correios negociam um empréstimo de R$ 20 bilhões, que a empresa diz ser essencial para viabilizar mudanças na logística e na estrutura financeira, conforme divulgado pelos Correios.

Causas do prejuízo

A estatal aponta principalmente a redução de volumes e preços em serviços postais e o aumento do custo com transporte e pessoal. Queda nas receitas e maiores despesas operacionais explicam a maior parte do déficit.

Negociação do empréstimo

O empréstimo de R$ 20 bilhões está em negociação para sustentar o plano de reestruturação. Os Correios afirmam que os recursos visam preservar a operação e permitir investimentos em eficiência.

Impactos e próximos passos

A empresa diz que o acordo financeiro deve dar fôlego para reduzir custos e readequar serviços, sem detalhar prazos. Analistas acompanham o desfecho para avaliar risco fiscal e impactos aos usuários.