Tarifas dos EUA não tiveram o impacto global previsto

Publicado em: 01/12/2025 16:35

Presidente do BC afirma que as tarifas dos EUA geraram ajuste de preços, não choque inflacionário, e cita a IA como fator que reduz pressão sobre inflação.

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que os efeitos das tarifas dos EUA na economia mundial não se confirmaram conforme o esperado, e que há debate sobre possível defasagem.

Segundo Galípolo, o chamado “tarifaço” atuou mais como uma mudança no nível geral de preços do que como um processo inflacionário, razão pela qual não houve desancoragem das expectativas.

A autoridade também apontou que a difusão da IA tende a aumentar produtividade e, assim, reduzir pressões sobre a inflação, criando um mercado de trabalho potencialmente mais folgado, conforme divulgado pela Agência Brasil.

Tarifas dos EUA e ajuste de preços

Galípolo avaliou que as tarifas dos EUA resultaram, até agora, em um ajuste de preços pontual, em vez de iniciar um processo de aceleração inflacionária prolongada.

IA como moderadora de pressões inflacionárias

O presidente do BC afirmou que ganhos de produtividade associados à IA podem reduzir custos e salários pressionados, contribuindo para um cenário menos inflacionário no médio prazo.

Percepção do mercado e números recentes

Galípolo disse que investidores estrangeiros são mais otimistas sobre os benefícios da IA, enquanto banqueiros centrais mantêm cautela. O mercado reduziu a previsão do IPCA para 4,43% em 2025, segundo o boletim Focus, e a Selic está em 15% ao ano.

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