O Corinthians vê o planejamento de 2026 comprometido pelo transfer ban ativo desde agosto, que bloqueia registros, limita saídas e impede contratações cruciais.

O Corinthians convive desde agosto com um transfer ban que impede o registro de novos jogadores. A medida trava negociações e reduz a margem de manobra do clube para montar o elenco da próxima temporada.

Na prática, o técnico Dorival Júnior evita comentar possíveis reforços e a diretoria técnica, comandada por Fabinho Soldado, segue monitorando nomes, mas não pode avançar sem a liberação dos registros.

A consequência é o risco de manter atletas pouco utilizados e de reabsorver jogadores emprestados, enquanto o clube aguarda um pagamento ligado à Liga Forte União para tentar reverter o embargo, conforme divulgado pelo UOL/FOLHAPRESS.

Decisões travadas

Sem possibilidade de registrar contratações, trocas e vendas que aliviariam a folha ficam paralisadas. Nomes avaliados negativamente, como Félix Torres, Cacá, Charles e José Martínez, tendem a permanecer por falta de alternativa.

Efeito no elenco

O ban pode forçar o retorno de emprestados, como Alex Santana e Pedro Raul, e a comissão técnica já sinaliza que o atual plantel é insuficiente para 2026. A permanência praticamente forçada gera desconforto interno.

Caminho para solução

A diretoria aposta na quitação da parcela de dezembro do acordo com a Liga Forte União para tentar derrubar o transfer ban. Mesmo se o embargo for resolvido, internamente já há a sensação de perda de tempo no planejamento.