Ginastas processam federação americana por encobrimento
Duas ginastas afirmam que USA Gymnastics e o US Center for SafeSport ignoraram denúncias sobre Sean Gardner em 2017, e são acusadas de não proteger atletas.
Duas ginastas norte-americanas abriram processos contra a USA Gymnastics e o US Center for SafeSport, alegando que as entidades encobriram abusos sexuais cometidos pelo treinador Sean Gardner em academias de alto nível.
As atletas dizem que denúncias chegaram às organizações no fim de 2017, mas nada foi feito para impedir a atuação do técnico; segundo os processos, Gardner deixou o Mississippi e continuou trabalhando no Iowa.
As ações descrevem comportamentos apontados como inadequados e abusivos, incluindo beijos e abraços em menores, e afirmam que as entidades falharam em proteger as ginastas, conforme divulgado pela Associated Press.
Acusações e relatos
As petições relatam que, mesmo após queixas, Sean Gardner manteve contato próximo com atletas e teria abusado de várias meninas. Familiares e colegas teriam informado incidentes que não receberam investigação efetiva.
Responsabilidade das entidades
As ações movidas buscam responsabilizar a USA Gymnastics e o US Center for SafeSport, alegando omissão e negligência por não barrar a atuação do treinador e por não proteger atletas menores sob supervisão das organizações.
Situação legal de Sean Gardner
O treinador Sean Gardner está preso desde agosto de 2025 sob acusações de produção de pornografia infantil; ele aguarda julgamento marcado para janeiro de 2026. As ações civis correm em paralelo ao processo criminal.


