Jogadores de time argentino protestam há quatro meses por salários atrasados e suspenderam treinos a quatro dias da semifinal, segundo comunicado dos atletas.

Os atletas do Gimnasia y Esgrima não participaram do treinamento desta quinta-feira, em sinal de protesto. A paralisação ocorre a quatro dias da semifinal marcada para segunda-feira e afetou a rotina do clube.

O boicote foi motivado por pagamentos atrasados, segundo os jogadores. Em comunicado, afirmaram que alguns vencimentos não são pagos há quatro meses, comprometendo compromissos familiares e a preparação profissional do elenco.

O protesto coincidiu com a posse da nova diretoria, que, segundo os atletas, não cumpriu a promessa de quitar as dívidas após assumir. A situação ocorre em meio ao melhor momento esportivo recente do clube, conforme divulgado pelo UOL/FOLHAPRESS.

Motivo do protesto

Segundo os jogadores, os principais motivos são salários atrasados que se prolongam por cerca de quatro meses e o descumprimento de acordos feitos com a antiga e a nova diretoria, gerando desgaste e falta de foco.

Posição da diretoria e histórico

A nova diretoria assumiu na mesma data em que o plantel deixou de treinar, e, de acordo com os atletas, prometeu liquidação das dívidas em novembro. A repetição do impasse revela falhas administrativas recentes no clube.

Impacto esportivo

O protesto pode afetar a preparação para a semifinal contra o rival Estudiantes. Jogadores dizem estar unidos e abertos ao diálogo, mas afirmam que a falta de pagamento interfere diretamente no rendimento coletivo.