Sete em 10 adolescentes saíram do Bolsa Família até 2025
Estudo da FGV mostra que taxa de saída do Bolsa Família entre jovens beneficiários de 2014 foi maior que a média; homens e brancos apresentaram índices mais altos.
Um estudo da Fundação Getulio Vargas aponta que cerca de 7 em cada 10 adolescentes beneficiários do Bolsa Família em 2014 já não estavam no programa em 2025, indicando uma redução expressiva nesse público jovem.
A análise ressalta que a taxa de desligamento entre adolescentes foi superior à média geral do programa, o que levanta questões sobre continuidade do benefício e transições para trabalho ou evasão, afetando trajetórias sociais.
Fatores como inserção no mercado de trabalho, variações de renda familiar e problemas de atualização cadastral aparecem como possíveis explicações para o movimento observado, conforme divulgado pela FGV.
Taxa de saída acima da média
A saída de cerca de 7 em 10 adolescentes revela que o Bolsa Família perdeu parcela significativa desse grupo, com ritmo superior ao do conjunto dos beneficiários, exigindo atenção sobre escolaridade e emprego juvenil.
Desigualdades por sexo e raça
A pesquisa da FGV mostra que homens deixaram o programa em proporção maior que mulheres, e que pessoas brancas apresentaram índices de saída mais altos que pretos e pardos, sinalizando diferenças sociais nas saídas.
Impacto e recomendações
Os resultados sugerem reforço no acompanhamento de jovens beneficiários, melhorias nos cadastros e políticas que articulem proteção social e inclusão produtiva, para que o Bolsa Família mantenha sua função na transição para a vida adulta.


