Nunes ameaça rescindir contratos de empresas de ônibus
Nunes afirma que pagamentos da prefeitura estão em dia e promete intervenção e caducidade de contratos de empresas de ônibus se houver atraso no 13º.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou que pode pedir intervenção e a caducidade de contratos de concessão das empresas de ônibus se houver atraso no pagamento do 13º salário. A paralisação deixou a cidade em caos.
Nunes repetiu que os subsídios da prefeitura às companhias estão ‘rigorosamente em dia’ e informou que a SPTrans registrou boletim de ocorrência. Ele convocou os donos das empresas para uma reunião às 19h30 para buscar solução imediata.
A SPTrans apontou 15 viações em greve, entre elas Sambaíba e Via Sudeste; cerca de 3,3 milhões de passageiros foram afetados. O sindicato anunciou assembleias para decidir os próximos passos, conforme divulgado pela FolhaPress.
Ameaça de caducidade e intervenção
Nunes disse que os subsídios da prefeitura estão em dia e que, em caso de atraso no 13º, irá abrir processo de intervenção e caducidade contra empresas. Ele chamou a paralisação de ato criminal e citou um áudio atribuído a ‘Caixa’.
Negociação e posição do sindicato
As empresas enviaram carta ao sindicato pedindo mais prazo, alegando necessidade de ajuste no depósito que estava previsto para sexta-feira, dia 12. O presidente Valdemir afirmou que parte dos funcionários rejeitou a proposta; assembleias ocorrerão na madrugada.
Impacto operacional e alternativas
A paralisação afetou cerca de 3,3 milhões de passageiros, segundo a SPTrans. Para minimizar o impacto, a administração buscou diálogo e planejou medidas emergenciais; a prefeitura exigiu responsabilidades dos donos das viações e abriu registros policiais.


