
Soberano Opina | A opinião que se impõe
Por Cláudio Ulhoa
Celina aplaudida | Oposição perde rumo e inventa vaias
Tentativa da oposição de criar hostilidade virou vexame após público ovacionar Celina Leão no ginásio lotado
Em Brasília, onde a política sempre se mistura ao teatro, a oposição ao governo de Celina Leão decidiu inovar: transformou uma noite de cultura, emoção e arte em um espetáculo paralelo de ficção política barata. Ontem, durante a apresentação do clássico “O Quebra-Nozes”, no Ginásio Nilson Nelson, grupos ligados ao ex-governador José Roberto Arruda tiveram um colapso de criatividade e passaram a espalhar em grupos de WhatsApp que a vice-governadora havia sido vaiada e hostilizada pelo público.
Só esqueceram de um detalhe: quem esteve lá viu exatamente o oposto. Celina Leão foi recebida com entusiasmo, aplausos intensos e uma ovação impressionante de mais de dez mil pessoas. Gritos, palmas, reconhecimento público, tudo aquilo que a oposição finge não ouvir desde que percebeu que a atual vice-governadora se tornou uma força real para a disputa eleitoral de 2026 no Distrito Federal.
O momento não foi apenas simbólico: tratou-se de um reconhecimento explícito ao papel decisivo de Celina na criação e consolidação do Corpo de Baile do Distrito Federal. Sob sua gestão, a política cultural deixou de ser promessa e virou estrutura: formação, oportunidades reais, profissionalização e valorização dos artistas. Algo raro, principalmente em um país acostumado a ouvir de políticos que cultura é gasto, não investimento.
E talvez esteja aí o motivo do desespero adversário. A oposição, ainda órfã de narrativa, tenta a todo custo pintar Celina como frágil, rejeitada e apagada. Mas os fatos insistem em atrapalhar: ela cresce nas ruas, aparece bem nas pesquisas, tem apoio consolidado e conversa diretamente com a população.
Enquanto isso, o grupo de Arruda, que sonha com um retorno improvável, prefere acreditar que enviar memes para grupos de WhatsApp substitui trabalho político. Inventar vaias virou estratégia. Fake news transformou-se em combustível eleitoral. Aplausos se tornaram problema. E o maior medo de todos eles é simples: Celina Leão sendo reconhecida publicamente como uma liderança capaz de suceder o governador Ibaneis Rocha.
Se a noite de ontem serviu para algo além do espetáculo artístico, foi para revelar uma verdade incômoda: existe um público enorme disposto a defender e aplaudir a representante que vê resultados. E existe também quem, do outro lado, está condenado a assistir ao crescimento de Celina das arquibancadas, sem aplausos, sem palco e sem roteiro convincente.
No fim, a oposição até tentou construir uma narrativa: Celina vaiada! O público revoltado! A noite arruinada! Mas aquelas dez mil palmas ecoaram mais alto do que qualquer grupo de WhatsApp. E agora, diante dessa cena, fica fácil entender o tamanho do desespero.
Quando a realidade aplaude, a ficção política grita.


