Lula troca Elon Musk por empresa “Tabajara” chinesa e aposta em satélites imaginários
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Sem serviço funcional e com apenas 36 satélites em órbita, acordo com Space Sale escancara despreparo e aproximação com regimes autoritários
Por Cláudio Ulhoa
O governo Lula mais uma vez protagoniza uma decisão questionável ao firmar contrato com a empresa chinesa Space Sale, uma suposta concorrente da Starlink, de Elon Musk, para oferecer internet de alta velocidade por satélite no Brasil. A iniciativa, que poderia ser vista como avanço tecnológico, é marcada por inconsistências e críticas severas.
A Space Sale, ao contrário da Starlink, sequer está plenamente operacional. Com apenas 36 satélites em órbita, enquanto sua concorrente já opera mais de 7 mil, a empresa chinesa ainda está longe de entregar um serviço minimamente competitivo. Especialistas apontam que o contrato demonstra despreparo estratégico e uma perigosa dependência de regimes autoritários, como o da China.
Outro ponto polêmico é o uso potencial da Base de Alcântara, um dos maiores ativos espaciais do Brasil, para lançar satélites sob gestão chinesa. Isso levanta preocupações sobre soberania nacional e a possibilidade de submissão a regras estrangeiras no território brasileiro.
O movimento também reflete a contradição de um governo que diz defender os direitos humanos e a liberdade, mas busca parcerias com países que violam esses princípios. Enquanto isso, milhões de reais são canalizados para um projeto que, até agora, não passa de uma promessa com benefícios incertos para os brasileiros.
A decisão reforça uma política internacional que se afasta de valores democráticos e econômicos sólidos, colocando o Brasil em rota de colisão com parceiros comerciais tradicionais e alinhando o país a um modelo de governança que ameaça nossa soberania e liberdade.