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sábado, 21 setembro, 2024 - 05:39 AM
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GDF fortalece rastreamento de medicamentos na saúde pública, beneficiando milhares de pacientes

Sistema pioneiro de rastreabilidade será expandido para unidades hospitalares do Distrito Federal, garantindo segurança e eficiência no fornecimento de medicamentos

O sistema de rastreamento de medicamentos prescritos no atendimento ao paciente, implantado inicialmente no Hospital de Santa Maria, agora será estendido a outras unidades da rede pública de saúde. O anúncio foi feito pela governadora interina Celina Leão durante visita ao Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), segunda maior unidade de saúde do Distrito Federal.

Atualmente em fase de testes, o sistema mapeia e gera um histórico completo da jornada de cada medicamento desde sua origem até o consumidor final. Ele permite que os médicos acessem informações como qual medicamento o paciente tomou, o horário da administração, a quantidade e o local. A plataforma beneficiará cerca de 11.000 indivíduos mensalmente somente no Hospital Regional de Santa Maria. Em breve estará disponível no Hospital de Base e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

“Esse é o tipo de gestão técnica que desejamos na área da saúde. Ela garante que os medicamentos não acabem e que não percamos por vencimento”, afirmou a governadora interina Celina Leão.

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela gestão do Hospital de Santa Maria, afirmou que o sistema trará redução de estoques, agilidade nos processos de compras e rastreabilidade ponta a ponta da cadeia de suprimentos. O projeto inicialmente se concentrou na Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Centro Obstétrico e Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

A medida se alinha aos protocolos sanitários e às normas de segurança no atendimento aos pacientes, conforme explica o presidente do IgesDF, Juracy Cavalcante Lacerda Júnior. “A segurança de medicamentos é a terceira meta internacional de segurança do paciente. Portanto, a rastreabilidade faz parte do novo modelo de gestão orientado para a governança. O objetivo é garantir que os medicamentos que saem da farmácia sejam administrados corretamente aos pacientes”, detalhou. “A perda de medicamentos por vencimento pode ocorrer em qualquer hospital. Queremos controlar isso para otimizar a gestão e gerar economia de custos para o erário público”, acrescentou.

O HRSM, segundo maior hospital do Distrito Federal depois do Hospital de Base, possui 384 leitos, sendo 60 leitos de UTI. Abrange uma Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Unidade de Neonatologia, Unidade de Cuidados Intermediários para Recém-Nascidos e Unidade de Cuidados Ampliados.

Eliane Souza de Abreu, superintendente do hospital, enfatizou: “Temos uma média de dez mil pacientes ambulatoriais por mês, com 900 a 950 internações clínicas. Vamos garantir a rastreabilidade da medicação para todos esses casos mensais”.

Em visita ao HRSM, a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, revelou que uma pesquisa realizada pela Secretaria de Saúde apontou alta satisfação dos funcionários da unidade, muitos manifestando o desejo de permanecer no local. “Há um grande desejo dos profissionais de saúde em permanecer em Santa Maria. Isso reflete o fato de que este serviço público oferece atendimento de excelência, qualidade e compromisso com o atendimento”, avaliou.

Novos equipamentos: No início deste mês, foi inaugurada uma sala especializada equipada com o primeiro tomógrafo odontológico da rede pública de saúde. Os serviços odontológicos do HRSM primam pelo atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), tanto em nível ambulatorial por meio do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) quanto em ambiente hospitalar, incluindo procedimentos cirúrgicos sob anestesia geral.

Segundo dados do Ministério da Saúde sobre procedimentos cirúrgicos para pacientes com deficiência, o HRSM foi responsável por mais de 50% de todas as cirurgias realizadas por operadoras de saúde públicas e privadas no Distrito Federal nos últimos quatro anos.

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