Maduro | O retrato de um regime em colapso político e humanitário

Published On: 10/01/2025 12:48

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Em meio a denúncias de fraude eleitoral e repressão à oposição, o terceiro mandato do líder venezuelano aprofunda o colapso econômico e o isolamento internacional

Por Cláudio Ulhoa

O início do terceiro mandato de Nicolás Maduro na Venezuela representa mais um capítulo sombrio para um país que já foi símbolo de prosperidade na América Latina. Sob acusações de eleições fraudulentas e repressão a opositores, o governo Maduro consolida um regime autoritário que sufoca os direitos democráticos.

A recente prisão temporária de María Corina Machado, figura de destaque na oposição, escancara o cerceamento à liberdade política. A repressão estatal não se limita à oposição, mas se estende à população, que enfrenta a pior crise econômica da história recente do país. A hiperinflação, o desabastecimento e a pobreza extrema obrigaram milhões de venezuelanos a deixarem sua terra natal em busca de sobrevivência.

No campo diplomático, a Venezuela encontra-se isolada, mantendo relações próximas apenas com países como China, Rússia e Irã. Essa estratégia reflete a tentativa de Maduro de sobreviver politicamente, mas também aprofunda o distanciamento de democracias ocidentais que denunciam abusos de direitos humanos.

Mesmo com reservas de petróleo significativas, a má gestão dos recursos naturais afundou a economia venezuelana. Enquanto isso, a repressão política e a crise humanitária permanecem como marcas de um governo incapaz de oferecer perspectivas de esperança.

Maduro simboliza o fracasso de um sistema que insiste em perpetuar sua autoridade, ignorando os clamores de liberdade e justiça do povo venezuelano. A inércia internacional em lidar com essa realidade apenas agrava o sofrimento de milhões.

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