Com apoio bipartidário, Casa Branca aumenta a pressão contra o governo chavista, acusando altos funcionários de repressão e fraudes eleitorais enquanto Venezuela enfrenta isolamento global

O governo dos Estados Unidos intensificou sua ofensiva contra Nicolás Maduro ao aumentar a recompensa por sua captura para impressionantes US$ 25 milhões. A medida, anunciada pela Casa Branca, reforça a postura de Washington contra o regime chavista, já alvo de duras críticas e sanções internacionais.

Além disso, foram oferecidas recompensas financeiras por informações que levem à prisão ou condenação de dois ministros do governo Maduro. O cerco se fecha ainda mais com novas sanções aplicadas a oito altos funcionários venezuelanos, acusados de utilizarem órgãos econômicos e de segurança para reprimir a democracia e perpetuar a crise no país.

A pressão internacional contra Maduro não para por aí. A União Europeia também rejeitou os resultados das últimas eleições venezuelanas, marcadas por acusações de fraude e irregularidades. Enquanto isso, a economia venezuelana enfrenta um colapso sem precedentes, agravado pelo isolamento político e pela falta de apoio externo.

A administração Biden, embora tenha tentado se aproximar de Caracas por interesses energéticos, deixou claro que o regime de Maduro é insustentável. Analistas apontam que, com um possível retorno de Donald Trump à Casa Branca, a situação do país deve se tornar ainda mais crítica, aprofundando seu isolamento global.

Maduro, cada vez mais isolado, vê seu governo afundar em um cenário de descrédito internacional, repressão interna e crise humanitária sem solução à vista.