Antes de comprar um carro novo, veja esta lista: modelos que mais perdem valor no Brasil em 2025 – Correio Braziliense
Para quem acompanha o mercado automotivo, o fator desvalorização é um dos principais pontos na escolha de carros novos. Especialmente no Brasil, onde o custo de manter um carro vai além do preço de aquisição, a perda de valor na revenda pode pesar bastante no bolso. O levantamento trouxe dados atualizados sobre modelos vendidos no país, indicando quais mantêm melhor seu valor e quais têm queda mais acentuada, auxiliando compradores a tomarem decisões mais informadas.
Na prática, considerar a depreciação é importante para quem pensa em trocar de carro com frequência ou deseja minimizar prejuízos na revenda. Os números envolvem médias de mercado e abrangem veículos de diferentes categorias – seja utilitário esportivo, sedã ou hatch compacto, novos ou híbridos. Antes de fechar negócio, analisar o desempenho da desvalorização pode ser estratégico para compradores atentos ao custo-benefício.
O que influencia na desvalorização dos carros vendidos no Brasil?
Diversos fatores determinam o ritmo com que um veículo perde valor. Entre eles, a aceitação da marca no território nacional, a disponibilidade de peças, o custo com manutenção e até mesmo o lançamento de novas versões. Modelos com tecnologia de ponta, mas com baixa rede de concessionárias ou pouca tradição, podem apresentar quedas maiores na Tabela Fipe.
Além disso, versões elétricas e híbridas, mesmo trazendo eficiência energética e novas soluções, têm demonstrado variações acentuadas nos valores de revenda, impactadas pelo ritmo lento de adoção no país e dúvidas em relação à durabilidade de suas baterias. A reputação do modelo, a política de garantia oferecida pelas montadoras e a estabilidade de preços de peças também pesam na avaliação do consumidor brasileiro.

Quais os carros com maior desvalorização em 2025?
Segundo a pesquisa divulgada, entre os veículos analisados, destacam-se os elétricos compactos e alguns SUVs híbridos quando o assunto é perda de valor em curto prazo. O JAC E-JS4, por exemplo, registrou a maior depreciação da edição, chegando a 37,5% em um ano – número bastante fora do comum para o segmento de utilitários esportivos.
Modelos como Renault Kwid E-Tech, Mini Countryman elétrico e Honda Accord híbrido premium também figuram entre os que enfrentam baixa valorização no mercado, todos superando 20% de perda ao ano. A situação é atribuída tanto ao perfil de público desses veículos quanto à dinâmica de inovação acelerada, que rapidamente substitui versões e desvaloriza os antecessores.
- JAC E-JS4: 37,5% de depreciação anual
- JAC E-JS7: redução de 32,6% em um ano
- Renault Kwid E-Tech: perda de 25,9% no mesmo período
- Honda CR-V Advanced Hybrid: queda de 22,4%
- Caoa Chery Tiggo 8 Plug-in Hybrid: 21% de desconto anual médio
Vale a pena comprar modelos que mais perdem valor?
A dúvida é recorrente entre interessados em automóveis novos: é interessante investir em carros com alta desvalorização? A resposta depende do perfil do comprador. Para quem pretende ficar poucos anos com o veículo e deseja maximizar o retorno no momento da troca, pode ser estratégico evitar modelos que registram maiores quedas.
No entanto, em casos de condições comerciais atrativas, como descontos agressivos, pacotes de manutenção estendidos ou incentivos fiscais, o comprador pode compensar parte da desvalorização inicial. Ainda assim, é recomendável calcular o custo total de propriedade, somando possíveis despesas com seguro e revisões, para tomar uma decisão embasada.

Como minimizar as perdas ao revender seu carro?
Para amenizar o impacto da desvalorização ao longo dos anos, algumas recomendações práticas podem fazer diferença. Acompanhar o calendário de revisão conforme indicado pela fabricante e investir na conservação do veículo são atitudes valorizadas em eventuais negociações. Manter a originalidade dos componentes e reunir o histórico completo de manutenção são diferenciais que aumentam a confiabilidade aos olhos de compradores potenciais.
Outro ponto relevante é ficar atento às tendências do mercado automobilístico, alinhando a compra com modelos que apresentam boa liquidez e reputação consolidada entre consumidores. Em um cenário em constante transformação, especialmente com a chegada de novas tecnologias, planejar a compra pensando na revenda pode evitar prejuízos desnecessários a longo prazo.
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