Black Friday 2025 impulsiona ecommerce, alta de 24,5%
Black Friday 2025 teve R$ 1,69 bi nas primeiras 12h; pedidos subiram 44% e tíquete médio caiu para R$ 518, com eletrônicos liderando, aponta Confi Neotrust.
O comércio online brasileiro iniciou a Black Friday 2025 com movimentação intensa: nas primeiras 12 horas as vendas somaram R$ 1,69 bilhão, um avanço de 24,5% sobre 2024, segundo monitoramento do setor.
O crescimento foi sustentado pelo aumento do volume de compras, com 3,27 milhões de pedidos até 11h59, alta de 44%. Apesar disso, o tíquete médio recuou, sinalizando compras mais numerosas e de menor valor unitário.
Categorias como eletrônicos e eletrodomésticos puxaram o faturamento parcial, enquanto o movimento de antecipação das promoções manteve o ritmo nas semanas anteriores, conforme divulgado pela Folhapress.
Ritmo nas primeiras 12 horas
Nas 12 primeiras horas do dia, o setor registrou R$ 1,69 bilhão em vendas e 3,27 milhões de pedidos. O tíquete médio caiu de R$ 609 para R$ 518, uma redução de 17,8%, aponta a Confi Neotrust.
Véspera e panorama de novembro
A véspera também avançou: na quinta-feira o ecommerce teve R$ 2,28 bilhões em vendas, alta de 34,1%, com 5,9 milhões de pedidos. No acumulado de 1º a 27 de novembro foram R$ 39,2 bilhões, +36,2%.
Produtos que mais faturaram
As categorias com maior faturamento parcial foram smartphones (R$ 179 milhões), TVs (R$ 166 milhões) e geladeiras e refrigeradores (R$ 125 milhões), confirmando eletrônicos e eletrodomésticos como motores da data.
Perfil do consumidor e monitoramento
Pesquisa Ipsos indica que 64% dos consumidores pretendem gastar mais de R$ 500 na Black Friday 2025; eletrônicos lideram as intenções (67%), seguidos por beleza (63%) e eletrodomésticos (63%).
A Confi Neotrust coleta dados reais de mais de 7.000 lojas e acompanha o comportamento de mais de 80 milhões de consumidores digitais, atualizando indicadores hora a hora. Segundo Léo Homrich Bicalho, da Confi Neotrust, “Mesmo com tíquete médio menor, a Black Friday continua sendo o momento em que o consumidor concentra compras de maior valor”.
