Boeing conclui aquisição da Spirit e Airbus amplia
Boeing conclui aquisição da Spirit enquanto Airbus incorpora seis operações em quatro países, reorganizando fornecedores para garantir suprimento e competitividade global.
A Boeing e a Airbus fecharam acordos distintos sobre a Spirit AeroSystems: a Boeing comprou a empresa integralmente e a Airbus assumiu plantas e linhas específicas. A movimentação responde a pressões na cadeia produtiva da aviação.
Com a aquisição, a Boeing passa a internalizar a produção da Spirit para seus programas, incluindo fuselagens do 737 e estruturas principais dos 767, 777 e 787, além de peças para aeronaves militares.
A Airbus ficou com seis operações em quatro países, entre elas unidades que fabricam peças do A350, do A321 e do A220, e receberá US$ 439 milhões, com ajustes e pagamentos para cobrir passivos, conforme divulgado pela publicação original.
O que muda na Boeing
A Boeing integrará unidades nos EUA e partes da operação em Belfast sob a marca Short Brothers. As incorporações incluem Wichita, Dallas, Tulsa e o centro de inovação em Prestwick, somando cerca de 15 mil funcionários.
Operações que passam para a Airbus
A Airbus assumiu a planta de Kinston (seções do A350), Saint-Nazaire (fuselagem do A350), Casablanca (componentes do A321 e A220) e unidades no Reino Unido, além de transferir produção de pylons do A220 para Toulouse.
Impactos na cadeia e na concorrência
A divisão da Spirit entre as fabricantes atendeu a condição da União Europeia para garantir fornecimento contínuo à Airbus e preservar a competitividade no mercado de estruturas aeronáuticas, reduzindo riscos logísticos e comerciais.


