O presidente Jair Bolsonaro reuniu nesta manhã de segunda-feira os ministros da Economia, Paulo Guedes, da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para afastar a ideia de um grande plano de investimentos públicos, nos moldes do que foi feito nos governos militares e na administração de Dilma Rousseff (2011-2016).
“O homem que decide a economia é um só: chama-se Paulo Guedes”, afirmou o presidente.
O ministro acrescentou: “a política econômica é a mesma”. E o presidente do Banco Central informou que veio trazer ao presidente sua preocupação com a manutenção da disciplina fiscal.
Em matéria publicada pelo Valor Econômico Paulo Guedes disse que deverá ser aprovada a ajuda aos Estados e municípios.
Ele disse que conversou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) a respeito. O programa pedido pelos governadores, disse ele, é “ambicioso”.
Mesmo assim, teve aval de Bolsonaro. Com isso, será viabilizada mais uma “camada” de proteção aos brasileiros diante da crise.
Como contrapartida à ajuda aos Estados, o governo federal vai pedir uma cota de sacrifício aos servidores públicos: ficar um ano e meio sem reajuste.
Ele comentou não ser justo que os funcionários do governo fiquem “em casa, com a geladeira cheia”, enquanto a população amarga os efeitos da pandemia.
Informações do RadarDF