Defesa diz que ex-presidente precisa de operação urgente por duas hérnias; Alexandre de Moraes pediu novos exames antes de autorizar internação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com duas hérnias inguinais após ecografia feita com aparelho portátil dentro da sede da Polícia Federal, onde cumpre pena. A defesa afirma ser necessária cirurgia urgente.

O advogado João Henrique de Freitas informou que a equipe médica considerou a cirurgia o único tratamento definitivo para o problema. Familiares e aliados voltaram a pedir concessão de prisão domiciliar por motivos humanitários.

O pedido de internação foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou a realização de novos exames e afirmou que Bolsonaro vem recebendo atendimento médico contínuo na PF, conforme divulgado pela Lusa.

Laudo e insistência da defesa

A avaliação foi registrada por meio de ultrassom portátil dentro da unidade prisional, segundo a defesa. Advogados disseram que exames anteriores já apontavam necessidade de operação e pedem agilidade para internação hospitalar.

Decisão de Alexandre de Moraes

Moraes rejeitou a autorização imediata e anotou que os exames apresentados eram antigos, o mais recente de três meses atrás. O ministro determinou nova avaliação pela equipe médica da Polícia Federal.

Estado de saúde e contexto prisional

Bolsonaro, 70 anos, também enfrenta crises de soluços, diagnóstico inicial de câncer de pele e sequelas de cirurgias abdominais após a facada de 2018. Condenado a 27 anos, está detido desde o fim de novembro.