O administrador de Empresas, nascido em Pernambuco, o executivo Paulo Henrique Costa, 44 anos, tonou-se nestes três últimos anos, o mais importante Executivo da história do Banco de Brasília (BRB).
Ao ser convidado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), para assumir o comando da instituição financeira, em janeiro de 2019, a primeira missão do CEO foi a de tirar a imagem suja do banco dos noticiários policiais, provocado por uma organização criminosa enraizada deste 2014. O grupo de ex-executivos cometia crimes contra o sistema financeiro, corrupção, lavagem de dinheiro e gestão temerária, conforme investigações efetuadas pela Operação Circus Maximus da Polícia Federal.
Três anos após essa péssima fase, o Banco de Brasília se transformou em um banco forte. O banco regional, cuja clientela era apenas compota por servidores públicos, pendurados na inadimplência dos empréstimos consignados, se ramificou fisicamente pelos cinco mil municípios brasileiros. O BRB fechou o ano de 2021 com 3 milhões de clientes e um lucro histórico no valor de R$ 433 milhões, obtendo um crescimento de 38,1% em relação ao mesmo período de 2020.