Carolina Dieckmann sobre Preta Gil: “Me ensinava. Era sábia demais”
Carolina Dieckmann está devastada com a morte da grande amiga Preta Gil e vem compartilhando vários desabafos na sua página de Instagram.
Nesta terça-feira (29), depois da missa de 7º dia de Preta Gil, a atriz fez uma nova publicação onde voltou a homenagear a amiga e aproveitou para agradecer o carinho recebido.
“Quero agradecer tanto afeto que tenho recebido… São muitas as palavras de conforto e carinho, além de abraços apertados e olhares que jamais vou me esquecer”, começou escrevendo junto de várias imagens, incluindo fotografias suas no funeral de Preta Gil.
“A verdade é que a Preta vai me fazer muita falta… Ela me cobria de amor. Como ela me ensinava. Era sábia demais”, desabafou.
“Hoje mesmo senti – pela primeira vez – que ela não estava ali para me proteger. Porque sempre, ela me defendia com garras. Ela me avisava dos perigos. Era a minha equipe. Ela estava sempre, com o seu coração leal e protetor”, acrescentou.
“Eu sei que as palavras muitas vezes não dão conta; desculpem as pessoas com quem não consegui falar, as perguntas que não consegui responder… Aos poucos tudo se vai acalmar, mas desde já, agradeço por tudo”, continuou.
“A Preta deixa a lição mais importante: o amor transforma, protege, liberta. A vida não é mole, mas com afeto e verdade, ela ganha sentido. A única palavra que me resta para além de tudo é obrigada. Sigo aqui contigo no coração, meu amor”, rematou.
Preta Gil morreu a 20 de julho, aos 50 anos, depois de uma luta de anos contra um câncer no intestino. A cantora estava fazendo um tratamento experimental em Nova York, nos Estados Unidos da América, mas acabou não resistindo.
Com o seu estado de saúde piorando nos últimos dias, Preta Gil quis regressar ao Brasil. No entanto, acabou por não conseguiu voltar ao país natal.
Em conversa com os jornalistas na missa de sétimo dia da cantora, o pai da mesma, o também artista Gilberto Gil, recordou a última conversa que teve com a filha.
“Ela tinha muito gosto por esta coisa de viver, brincar, fazer dos encontros um momento de efusividade. Era muito alegre, muito profunda. Ao mesmo tempo, sempre teve, desde pequenina, um certo tom melancólico no olhar que era como se ela sempre tivesse sabido da dificuldade que é viver”, acrescentou.