Vice-governadora do DF destacou políticas públicas implementadas na capital e defendeu que justiça para as mulheres exige coragem e compromisso coletivo

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, participou nesta sexta-feira (28) do seminário “Democracia, Justiça, Política e o Futuro do MP na Perspectiva Feminina”. O evento foi promovido pela Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo, pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo (ESMP) e pela Associação Paulista do Ministério Público (APMP). Celina Leão foi convidada a integrar o painel “Participação, representatividade e equidade de gênero”, ao lado de autoridades e especialistas no tema.

O foco do painel foram os desafios e estratégias para ampliar a presença feminina em diferentes esferas de poder e decisão. Para a vice-governadora, o evento reconheceu o trabalho que ela desenvolve não apenas no Distrito Federal, mas em todo o país. Antes de assumir o cargo no Executivo, Celina foi deputada federal e coordenou a bancada feminina na Câmara dos Deputados. “O seminário foi uma oportunidade para reafirmarmos nosso compromisso com a equidade de gênero e o fortalecimento da democracia”, ressaltou.

“Saio deste encontro ainda mais convicta: equidade de gênero não é concessão, é justiça. E justiça se faz com coragem, políticas públicas e compromisso coletivo”, afirmou a vice-governadora. Poder estar ao lado e ouvir mulheres que têm feito a diferença a partir dos cargos que ocupam nos fortalece na luta por mais justiça e por políticas verdadeiramente representativas.

Ao longo do dia, foi realizada uma série de painéis com discussões aprofundadas sobre temas como políticas de proteção e reparação às vítimas de violência e discriminação, além de boas práticas em equidade de gênero.

Ações concretas

No Distrito Federal, uma série de medidas vêm sendo adotadas pela atual gestão para fortalecer a presença feminina no mercado de trabalho e nos espaços de decisão. De 2020 a 2024, os investimentos em políticas voltadas às mulheres cresceram 743%, passando de R$ 10,3 milhões para mais de R$ 86,9 milhões. Os recursos foram destinados a programas e ações voltados à proteção e garantia dos direitos das mulheres.