Oposição pede que Wolney Queiroz preste depoimento na CPMI do INSS sobre a licitação vencida pela Provider e o contrato de R$117,7 milhões de 2023.

A oposição ao governo Lula intensificou a pressão para que o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, compareça à CPMI do INSS e explique circunstâncias da licitação que levou à contratação da Provider. Deputados dizem que o adiamento do depoimento é questionável.

O foco é o contrato de R$117,7 milhões para operar a Central de Atendimento 135 em 13 estados, com atuação prevista a partir de Caruaru até janeiro de 2027. A empresa venceu um pregão eletrônico aberto em junho de 2023.

Registros apontam que o sócio da Provider permaneceu nas dependências da Esplanada durante a sessão de lances, e que Wolney teve reunião com ele enquanto o pregão estava em curso, segundo reportagem do Estadão, conforme divulgado pelo Estadão.

Cronologia e pontos-chave do pregão

O pregão teve sessão iniciada às 10h e encerrada às 17h20 de 22 de junho de 2023. Dados de portaria mostram entrada do empresário às 10h14 e saída às 17h32, overlapeando a sessão eletrônica, o que gerou suspeitas.

Pressão política e pedidos de convocação

Parlamentares como Marcel Van Hattem e Luiz Lima afirmam que convite não basta e pedem convocação formal de Wolney Queiroz à CPMI do INSS. Deputados destacam agenda vazia do ministro no dia agendado para depoimento.

Implicações e desdobramentos

A oposição avalia que possíveis irregularidades no processo podem motivar apurações adicionais e requerimentos na comissão. A CPMI pode exigir documentos e testemunhos para esclarecer o contrato com a Provider.