Cruzeiro celebra 66 anos com obras e ações sociais
Administração de Gustavo Aires entrega melhorias estruturais, reforça políticas para idosos, amplia projetos comunitários e lança iniciativas de cuidado urbano que viram referência no DF
Por Cláudio Ulhoa
A celebração dos 66 anos do Cruzeiro, comemorados em 30 de novembro, chega acompanhada de um conjunto robusto de entregas, reformas e ações sociais que redesenham a relação entre a administração local, a comunidade e o poder público. À frente do trabalho, o administrador regional Gustavo Aires, nascido e criado na cidade e herdeiro político de Odilon Aires, tem conduzido uma gestão marcada por reconstrução urbana, valorização do esportes, cuidado com idosos e iniciativas de impacto direto no cotidiano dos moradores.
A reestruturação da Avenida das Mangueiras simboliza o esforço de recuperar a infraestrutura consolidada, muitas vezes mais difícil de ajustar do que construir do zero. Problemas antigos de alagamento foram solucionados em parceria com a Novacap, e as obras em quadras esportivas, dois campos sintéticos e a reforma completa do ginásio reforçam o retorno do Cruzeiro como polo esportivo. O Estádio Júlio Moraes, que leva o nome do pai de Gustavo, também será totalmente revitalizado, incluindo a troca do gramado.
Os Jogos Comunitários, uma tradição afetiva do bairro, foram resgatados e hoje reúnem centenas de moradores em múltiplas modalidades, do futebol à patinação artística, que tem dois dos atletas mais premiados do país, ambos moradores do Cruzeiro. As festividades de aniversário incluem ainda a entrega de medalhas de honra ao mérito, celebrando 600 pessoas que ajudaram a construir a história da região.
Se o esporte une, a política de cuidado com idosos guia cada decisão da gestão. O Cruzeiro tem a maior proporção de idosos do DF, e a administração tem ampliado calçadas, revitalizado centros de convivência, realizado bailes temáticos e ofertado cursos gratuitos de informática, que superaram a capacidade inicial de inscrições já na primeira turma. A integração entre estudantes e idosos foi um dos pontos mais elogiados, assim como as ações educativas sobre crimes cibernéticos.
Outro avanço decisivo é a recuperação da biblioteca pública, interditada desde 2018. O prédio, que tinha sido encaminhado para demolição, ganhou uma segunda chance após laudo técnico apontar que bastavam intervenções estruturais simples. O projeto arquitetônico está pronto, e a licitação deve ser lançada ainda durante o mês de aniversário. Para suprir a ausência do espaço, a administração reabriu e modernizou uma sala de estudos, que funciona de domingo a domingo com acesso por reconhecimento facial.
O cuidado com a comunidade aparece também em projetos que viralizaram no DF. A Operação Catacaca, instalação de lixeiras com saquinhos para coleta de fezes de pets, virou referência no SLU, que solicitou o modelo para implementar em outras regiões. Já a iniciativa das casinhas de madeira para pássaros, criada em parceria com um morador aposentado, transformou sobras de madeira em um símbolo de afeto comunitário que hoje recebe pedidos até de outras cidades.
Na área social, Gustavo mantém o Instituto Odilon Aires, dedicado ao apoio a famílias afetadas por doenças raras. A iniciativa ganhou força após a morte de seu pai por ELA, e hoje atua em articulação com políticas públicas, sendo responsável pela mobilização que levou à criação do projeto de lei que prevê benefício para mães cuidadoras de filhos com doenças raras. A expectativa é que o Distrito Federal avance também na implantação do futuro Hospital dos Raros, pauta defendida por Gustavo, pela vice-governadora Celina Leão e pela família Aires há anos.
Com obras, afeto comunitário, políticas sociais e modernização urbana, o Cruzeiro vive um momento de reconstrução que combina memória e futuro. Uma cidade que celebra seus 66 anos renovando o sentido de pertencimento e mostrando como pequenas ideias, lixeiras, casinhas, cursos, escutas, podem transformar o cotidiano tanto quanto as grandes obras.


