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terça-feira, 7 maio, 2024 - 15:50 PM
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Deputada Bia Kicis diz que voto impresso poderá ser usado nas próximas eleições

A iniciativa não acaba com a urna eletrônica, mas permite que o voto seja impresso para ser usado em casos de recontagem; deputada defendeu ainda a liberdade de expressão

Por Cláudio Ulhoa

A deputada federal, Bia Kicis (PSL-DF), concedeu entrevista, neste domingo (24/5), ao programa Conectado ao Poder da rádio Metrópoles, para falar sobre o seu trabalho na Câmara dos Deputados e avaliar como está o andamento da comissão que estuda a possibilidade de implantar o voto impresso com a urna eletrônica nas eleições de âmbito nacional, estadual e municipal.

Primeiro, a deputada falou sobre sua posição política e destacou a situação da base aliada ao governo que aguarda um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para saber quais serão os próximos passos a serem dados para as eleições de 2021.

“Nós que somos da base do presidente estamos aguardando para a gente saber que rumo nós vamos tomar. Porque nós estamos numa situação, que eu não sei nem em qual partido eu irei concorrer as próximas eleições”, disse a deputada, ao comentar que o presidente ainda não decidiu por qual partido poderá disputar a reeleição. Para Kicis, a possibilidade de ele retornar ao PSL é muito baixa.

Outro assunto comentado pela parlamentar foi com relação à sua postura diante da liberdade de expressão, o que, segundo ela, já lhe rendeu dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostas ações contra às instituições democráticas. “Eu nunca cometi crime, nunca cometi um ato contra a democracia, eu desafio qualquer parlamentar a dizer ou provar que luta mais pela democracia do que eu”, afirma.

Ainda, ao defender os princípios democráticos, Kicis disse que o STF precisa mudar a postura que tem atualmente adotado, ou seja, para ela, a Corte precisa deixar de “legislar” e começar a aplicar Constituição.

“Eu quero que o Supremo vote de acordo com suas atribuições constitucional. Aplique a lei a casos concretos, não venha quer fazer o meu papel, que é de legislar. Eu me candidatei para legislar e ter imunidade parlamentar e, hoje, quem tem isso é ministro do Supremo”, lembra a deputada.

Por fim, a deputada comentou sobre a comissão especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição 135/19, sobre o voto impresso. Para a deputada, atualmente, “a nossa urna faz com que você vote no escuro”. Segundo Kicis, qualquer pessoa que sabe um pouco de informática, sabe também que nenhum sistema [de computador] é completamente livre de ser atacado. Além disso, ressalta ela, esse sistema também pode sofrer uma pane, o que também não garante a segurança total da urna eletrônica.

“A nossa urna faz com que você vote no escuro”, diz Bia Kicis, ao defender o voto imprenso junto com a urna eletrônica

“Com a mesma urna eletrônica, queremos colocar uma impressora para que, depois que você coloca lá o número do seu candidato, e, antes de confirmar você pede para imprimir, essa impressora imprima esse voto, você vê, mas não toca porque ele é protegido por um visor. Se você confirmar, esse papel impresso é cortado e cai dentro de uma urna”, explica a deputado ao falar como está sendo a proposta.

Para Kicis, o Brasil está atrasado nesse aspecto, já que, tanto a Argentina quanto o Paraguai, já utilizam o sistema conjugado entre voto eletrônico e voto impresso.

*Cláudio Ulhoa – Jornalista, membro da Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno – ABBP

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