Casos de SRAG chegam a 6,3 mil em 2025; idosos e crianças são os mais vulneráveis.

O Distrito Federal vive um cenário de atenção diante do aumento de registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com boletim da Secretaria de Saúde, até o início de setembro já foram confirmados mais de 6,3 mil casos, número que acende o alerta para o impacto da doença na rede pública. A influenza tem se destacado como principal agente causador, com crescimento de 65% em relação ao ano passado: foram 949 ocorrências em 2025 contra 574 no mesmo período de 2024.

Os grupos mais afetados são idosos, crianças menores de dois anos e pessoas com doenças crônicas. Para conter a alta, a Secretaria reforça a importância da vacinação, disponível em mais de 100 Unidades Básicas de Saúde. Além disso, o DF foi pioneiro ao aplicar o anticorpo nirsevimabe, que protege bebês contra o vírus sincicial respiratório.

Outra medida de prevenção é a disponibilização do oseltamivir, indicado inclusive para gestantes, idosos e pacientes com risco de complicações, independentemente da situação vacinal. A orientação é buscar atendimento médico já nos primeiros sintomas, preferencialmente nas UBSs, a fim de evitar complicações.

A estratégia, segundo especialistas, é clara: reduzir internações, proteger os mais vulneráveis e evitar que a curva de casos avance para números ainda mais preocupantes.