Com produção anual de R$ 6 bilhões e apoio técnico da Emater-DF, o DF avança no agronegócio e se torna referência na produção de feijão e outras culturas
O Distrito Federal tem se firmado como um dos maiores contribuintes para o crescimento do agronegócio brasileiro. Segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária, o DF ocupa a 13ª posição entre as unidades da Federação que mais impulsionam o setor agrícola nacional. Brasília também aparece em destaque no ranking dos municípios mais produtivos, figurando em 61º lugar entre os 100 principais do país.
Com uma área agrícola de 178,5 mil hectares, o setor movimentou cerca de R$ 6 bilhões em 2023, segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O cultivo do feijão é um dos mais expressivos, ultrapassando 39 mil toneladas neste ano. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão é de crescimento de 2,3% na safra de feijão, o que reforça o papel do DF na segurança alimentar e na geração de renda rural.
Para a vice-governadora Celina Leão, o avanço é fruto de políticas assertivas de incentivo à agricultura local. “A posição do DF no ranking é reflexo do esforço dos produtores e do apoio do GDF, por meio da Seagri e da Emater. A produção agrícola não apenas alimenta nossa população, mas também é uma importante fonte de empregos e renda.”
Além do feijão, outras culturas como o milho e a soja também se beneficiam das tecnologias agrícolas adotadas pelos produtores locais. Para César Augusto Gelain, produtor rural, a tecnologia e a assistência técnica são fundamentais. “A rapidez na colheita do feijão agrega valor e aumenta a rentabilidade. É um investimento que compensa”, afirma.
Com quase 23 mil produtores cadastrados, dos quais 9.386 são familiares, a Emater-DF oferece suporte essencial por meio de crédito rural, capacitações e incentivos, impulsionando a confiança dos agricultores e fortalecendo a produção no DF.