Método contraceptivo gratuito garante segurança, praticidade e amplia autonomia feminina

“Foi a melhor coisa que fiz na vida.” É assim que Luziane Sousa, de 29 anos, define sua experiência com o Dispositivo Intrauterino (DIU). Mãe de cinco filhos, ela encontrou no método um aliado contra gestações indesejadas. “Com três anos de uso, está tudo perfeito”, conta, aliviada. A jovem Lara Alves, de 18 anos, também optou pelo dispositivo. “Não quero ter filhos agora. Fiz a inserção e foi tranquilo”, relata.

Casos como esses ajudam a explicar os números crescentes. Entre 2021 e 2025, mais de 22 mil mulheres passaram pelo procedimento no DF, sendo 4,6 mil apenas no primeiro semestre deste ano, segundo o InfoSaúde. Para o enfermeiro Dalton Dean, da UBS 1 do Recanto das Emas, a confiança no método e a ampliação do acesso explicam a procura.

No DF, o DIU de cobre, com eficácia de 99,4% e duração de até 12 anos, é oferecido em mais de 130 Unidades Básicas de Saúde. Além de seguro, pode ser inserido até mesmo no pós-parto imediato, ampliando as chances de prevenir gestações não planejadas.

A atendente Kelen Santos, de 40 anos, resume a escolha: “Já tenho quatro filhos e não quero mais. É seguro, fácil e deveria ser ainda mais divulgado”.

Além do DIU, a rede pública oferece outros métodos gratuitos, como pílulas, injeções, preservativos e até procedimentos definitivos, como laqueadura e vasectomia, reforçando o direito da mulher de decidir sobre seu futuro reprodutivo.