Dólar sobe com cautela fiscal e demanda sazonal hoje
Dólar sobe por cautela fiscal, ruídos políticos e demanda sazonal por remessas; IPCA-15 sobe e projetos no Congresso aumentam o risco fiscal.
O dólar sobe no mercado à vista por cautela fiscal e ruídos políticos, enquanto a demanda sazonal por remessas de fim de ano pressiona o real e limita ganhos locais frente à divisa americana.
O IPCA-15 avançou 0,2% em novembro, acima da mediana do mercado, e a combinação de inflação e tensões fiscais tem reforçado a volatilidade cambial entre investidores domésticos.
Quatro projetos em tramitação no Congresso podem gerar impacto superior a R$ 100 bilhões entre 2026 e 2027. No fim da introdução, dados e sinais de mercado foram levantados conforme apuração junto a fontes de mercado.
Por que o dólar sobe
O movimento do câmbio reflete apreensão sobre gastos públicos e ruídos políticos, além da demanda sazonal por remessas. Mesmo com apetite por risco externo, o dólar sobe localmente pela pressão sobre o real.
Indicadores que influenciam o mercado
O IPCA-15 de novembro, com alta de 0,2%, e notícias sobre projetos fiscais no Congresso alimentam expectativas de maior risco fiscal, que dificultam a apreciação do real frente ao dólar.
Crédito, confiança e postura do BC
Concessões de crédito tiveram queda de 0,1% em outubro, para R$ 609,4 bilhões. O Índice de Confiança da Indústria caiu para 89,1 pontos. O Comef do BC mantém a política macroprudencial como neutra.
Cenário externo
No exterior, expectativas sobre cortes de juros pelo Fed influenciam fluxos, enquanto a libra recua após anúncio orçamentário do Reino Unido. Movimentos globais alteram o tom, mas localmente o dólar sobe por fatores fiscais e sazonais.


