Dono da Dolly é condenado por corrupção e deve cumprir pena de 12 anos de prisão
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Justiça de São Paulo considerou Laerte Codonho culpado por tentativa de suborno a auditor fiscal; defesa alega perseguição e promete recorrer
Por Cláudio Ulhoa
O empresário Laerte Codonho, dono da fabricante de refrigerantes Dolly, foi condenado a 12 anos de prisão por corrupção ativa. A decisão foi proferida pela Justiça de São Paulo, que considerou Codonho culpado por tentar subornar um auditor fiscal da Secretaria da Fazenda.
O caso teve início em 2017, quando Codonho foi acusado de oferecer vantagem indevida para evitar autuações fiscais contra sua empresa. Durante o processo, a defesa alegou que ele era vítima de perseguição política e empresarial, mas o argumento não foi aceito pelo tribunal.
A condenação reforça as investigações sobre irregularidades fiscais envolvendo a Dolly. O empresário, que já havia sido preso em 2018 por suspeita de sonegação de impostos, responde a outros processos por crimes tributários e lavagem de dinheiro.
A sentença ainda permite recurso, mas Codonho pode ter que cumprir pena em regime fechado caso a condenação seja mantida. A defesa do empresário deve recorrer da decisão, alegando inconsistências na acusação. Enquanto isso, o futuro da Dolly no mercado de refrigerantes segue incerto diante das investigações e da repercussão do caso.