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quinta-feira, 18 abril, 2024 - 06:55 AM
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Emoção marca aniversário de 25 anos do Hospital de Apoio

Pacientes, servidores e voluntários participaram da comemoração

Música, dança e muita emoção marcaram o aniversário de 25 anos do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), comemorado nesta quinta-feira (28). Pacientes, voluntários e profissionais de saúde se reuniram na unidade para celebrar as duas décadas e meia de história do hospital, referência no Distrito Federal em cuidados paliativos, reabilitação, genética e doenças raras, sendo carinhosamente chamado de “Hospital do Amor” pelos usuários e servidores.

O apelido é merecido, na opinião de Crislene Silva, de 15 anos. Quem a via de andador na festa, se divertindo e até arriscando uns paços de dança, não podia imaginar que ela chegou ao HAB há apenas três meses, em uma cadeira de rodas, com risco de ficar paraplégica. “Eles cuidaram muito bem de mim, com muito amor e dedicação”, contou a menina, que passou por uma série de tratamentos até conseguir melhorar progressivamente.

Com a boa evolução do quadro clínico, Crislene receberá alta ainda esta semana. A festa do Hospital de Apoio foi um marco em sua vida. “Quis ficar para curtir a festa. Nunca tive um bolo de aniversário antes. Esse vai ser o meu primeiro”, comentou, emocionada, a paciente, que cortará o bolo de aniversário da unidade.

Quem também se emocionou foi Maria dos Remédios, 71 anos. Circulando em uma cadeira de rodas, depois de uma cirurgia na coluna, feita em fevereiro, ela agradece pelo tratamento  recebido dos profissionais de saúde do HAB. “O atendimento é maravilhoso, feito com muito amor. Graças a Deus, e a eles, estou me recuperando e me sentindo melhor”, frisou.

“Aqui, o paciente é respeitado e tratado com dignidade. O Hospital do Amor se engaja para atender a todos da melhor forma possível”, afirmou o diretor-geral do Hospital de Apoio, Alexandre Lyra. Ele anunciou um projeto-piloto para ampliar, a partir de maio, o atendimento do ambulatório do HAB para também funcionar no período noturno.

DOENÇAS RARAS – Presente à comemoração, o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, elogiou os servidores do hospital, destacou o diferencial nos cuidados paliativos prestados aos pacientes e o “trabalho brilhante” feito no atendimento às doenças raras.

“Sobre as doenças raras, prevemos uma expansão física do Hospital de Apoio”, informou Okumoto, ao citar o projeto que está na Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) para construir um novo Centro de Referência em Doenças Raras no terreno do HAB.

Para o secretário, é necessário ampliar e melhorar o atendimento aos pacientes com doenças raras. “Um hospital dessa natureza tem uma importância muito grande para o DF, e esperamos que essa extensão possa agregar cada vez mais ao atendimento e possibilitar que seja cada vez maior”, afirmou.

“Esperamos que, até o ano que vem, passamos dar início a esta e outras obras, a depender das emendas parlamentares e das previsões orçamentárias”, ressaltou Alexandre Lyra.

HOMENAGEM – O evento também foi uma oportunidade para inaugurar o novo auditório do Hospital de Apoio, que recebeu o nome de Dr. Cid Luís de Sousa Vale, em homenagem ao primeiro diretor da unidade e fundador do HAB, em 30 de março de 1994. Médico hematologista, ele deixou um legado de dedicação no hospital, onde trabalhou por 16 anos.

No momento em que a placa de homenagem foi exposta, a emoção tomou conta de muitos profissionais de saúde que tiveram a oportunidade de conviver com o fundador da unidade. “Esse hospital é resultado de um esforço pessoal dele. A perseverança, paciência e amor que ele tinha pela profissão ajudaram muitas pessoas”, contou José Bastos, médico e amigo por 30 anos de Cid Luís.

ATIVIDADES – O aniversário do hospital contou com uma apresentação de dança performática da Academia Baillacci, em parceria com o Centro Internacional de Dançaterapia. Nela, voluntários do Hospital de Apoio usaram lenços e música para expressar emoções e interagir com os que estavam presentes.

Os pacientes do HAB também acompanharam a apresentação do Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, que tocou clássicos como Aquarela do Brasil, e o samba Tarde em Itapoã, composto por Vinícius de Moraes e Toquinho.

A orquestra se apresenta quinzenalmente na rede pública de saúde, uma iniciativa que faz parte da parceria entre as secretarias de Saúde e de Cultura para levar a arte musical aos pacientes e servidores dos hospitais públicos, UPAs e unidades básicas de saúde, por meio do projeto Concertos da Saúde.

Galeria de Fotos:

Leandro Cipriano, da Agência Saúde
Fotos: Breno Esaki/Saúde-DF

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