Sanção imposta ao ministro do STF é vista como sinal de que os abusos de poder no Brasil não passarão impunes aos olhos do mundo

Por Cláudio Ulhoa

O anúncio do governo americano de sancionar o ministro Alexandre de Moraes chega como um sopro de alívio para aqueles que ainda acreditam na liberdade e na verdadeira democracia no Brasil. Conhecido por suas decisões polêmicas, censura a jornalistas e perseguição a opositores, Moraes agora enfrenta um duro recado dos Estados Unidos: abusos de autoridade não serão ignorados.

A sanção, baseada na Lei Global Magnitsky, congela bens e proíbe qualquer transação financeira de Moraes em solo americano. Mais que isso, simboliza a reação internacional contra medidas arbitrárias que ferem direitos fundamentais, como prisões preventivas sem acusação formal e bloqueios de perfis em redes sociais.

Para muitos brasileiros que se sentiram sufocados por decisões judiciais sem espaço para contestação, a medida representa uma vitória moral. É um lembrete de que, apesar das tentativas de silenciar vozes críticas, o mundo está atento e disposto a agir contra quem ultrapassa os limites do poder.

Enquanto o governo Lula tenta minimizar a gravidade da sanção, a mensagem dos EUA é clara: democracia se constrói com liberdade de expressão e respeito ao devido processo legal. E, pelo menos por hoje, milhões de brasileiros respiram aliviados.

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