Fala homofóbica de Abel pressiona o Internacional hoje
A fala homofóbica de Abel trouxe denúncias ao STJD e tensionou o vestiário do Internacional, desviando foco da estratégia para escapar do Z-4 nas rodadas finais.
A fala homofóbica de Abel durante sua apresentação como técnico do Internacional virou foco de crise e ampliou a pressão sobre o clube em momento já delicado do Brasileirão. A repercussão extrapolou o campo e entrou nos bastidores do clube.
O treinador afirmou que não queria o time treinando de camisa rosa e usou termo pejorativo, depois publicou pedido de desculpas nas redes sociais. Ainda assim, a declaração gerou denúncia por grupos LGBTQIA+ ao STJD e não caiu bem internamente.
O episódio revive uma sequência de atritos recentes, como falas polêmicas de Ramón Díaz em novembro. No momento, o Internacional está em 17º com 41 pontos e precisa de foco nas duas rodadas finais para sair do Z-4, conforme divulgado pelo UOL/FolhaPress.
Reação e processo no STJD
Grupos da comunidade LGBTQIA+ protocolaram denúncia e pedem punição exemplar. A mobilização levou o caso ao STJD, que avaliará se a fala configura infração disciplinar com sanções previstas no código desportivo.
Impacto no vestiário e clima interno
A volta de Abel tinha o objetivo de blindar o elenco nas jornadas decisivas, mas a declaração gerou desconforto entre jogadores. Alguns relevaram como brincadeira, outros entenderam como fator que distrai do objetivo esportivo.
Consequências esportivas e próximos jogos
Além do desgaste institucional, o episódio pode pesar na concentração do time nas duas rodadas finais: São Paulo x Internacional em 3/12 e Internacional x Red Bull Bragantino em 7/12. Escapar do rebaixamento é a prioridade para reduzir a pressão externa e interna.


