Funeral do conservador Charlie Kirk gera tensão e segurança apertada
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e outros líderes políticos vão se reunir no estádio State Farm para homenagear o ativista, neste domingo (21).
No dia 10 de setembro, Kirk foi mortalmente atingido por um tiro no pescoço durante um evento universitário, diante de centenas de estudantes, na Universidade de Utah Valley, no estado de Utah, no oeste dos EUA.
O assassinato gerou um intenso debate sobre segurança e liberdade de expressão.
O Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês) reforçou a vigilância e as medidas de segurança na cidade de Glendale, no Arizona, mobilizando agentes federais em cooperação com autoridades locais.
Segundo um relatório policial citado pela emissora ABC, as autoridades estavam “monitorando várias ameaças de credibilidade desconhecida” contra pessoas que planejavam comparecer ao memorial.
Medidas de segurança adicionais foram implementadas devido aos potenciais riscos da cerimônia, prevista para começar às 11h locais, que deve atrair mais de 100 mil pessoas para Glendale.
O DHS atribuiu ao evento a classificação de segurança mais alta da agência, nível reservado apenas para acontecimentos de grande porte, como o Super Bowl, a final da liga de futebol americano.
Na sexta-feira, o Serviço Secreto anunciou a prisão de um homem armado, acusado de se passar por policial, dentro do estádio, que tem capacidade para mais de 60 mil pessoas.
O homem, de 42 anos, entrou no local “antes de qualquer perímetro de segurança ser estabelecido”, disse o porta-voz do Serviço Secreto, Anthony Guglielmi, à Fox News.
Kirk, de 31 anos, era fundador da Turning Point USA, uma organização juvenil sem fins lucrativos dedicada à promoção de princípios conservadores e da liberdade de expressão.
Em Phoenix, capital do Arizona, centenas de pessoas marcharam no sábado para depositar flores, bandeiras dos EUA e balões com as cores do país em frente à sede da organização, em uma faixa de cerca de 100 metros.
Entre outras ideias, Kirk defendia que valia a pena sacrificar vidas de pessoas assassinadas a tiros nos Estados Unidos para que os cidadãos norte-americanos pudessem manter o direito de portar armas de fogo.
O ativista, pai de dois filhos, era aliado próximo de Trump, que anunciou a concessão póstuma da Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração civil dos EUA.
O acusado do assassinato — um jovem branco de 22 anos — enfrenta sete acusações, incluindo homicídio qualificado, crime passível de pena de morte.
Leia Também: “Não há provas” que liguem homicida de Kirk a grupos de Esquerda
Notícias ao Minuto