Nessa nova leva são 3.599 famílias que serão assistidas com o valor mensal de R$ 250 a serem empregados na compra de alimentos; atualmente cerca de 39.974 pessoas participam do programa
Por Cláudio Ulhoa
O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a pagar, nesta segunda-feira (7), os R$ 250 referentes à parcela do programa de assistência social, Prato Cheio. Dos 6,8 mil novos beneficiários do programa, 3.599 já podem ir até uma agência do Banco de Brasília (BRB) para fazer a retirada do cartão que dá-lhes o direito de fazer compra exclusivamente de produtos alimentícios por meio do pagamento em débito – o cartão não serve para saque.
Para saber se o cartão já está liberado, é preciso acessar o GDF Social para saber o local de retirada dos cartões.
Com validade por seis meses, o programa, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes), atende atualmente 39.974 pessoas. Criado para suprir a carência alimentar de milhares de família, situação agravada com a pandemia de covid-19, o Prato Cheio é voltado preferencialmente para pessoas com renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família.
O programa também atende pessoas em situação de insegurança alimentar e sejam moradoras do DF, além de pessoas inscritas no Cadastro Único ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes.
“Vale ressaltar que o Prato Cheio é um benefício temporário, não é uma transferência de renda. É um suporte às famílias em um momento de dificuldade. O período de seis meses é para dar um alívio a essas famílias na aquisição dos alimentos”, reforça Mayara Rocha, titular da Sedes.
Outra característica do programa Prato Cheio é sua preferência em assistir famílias monoparentais chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos;que tenham pessoas com deficiência ou idosas e pessoas em situação de rua; ou estejam sendo acompanhadas por equipes da assistência social e em processo de saída de rua.
Renovação
Como o programa é temporário, as famílias que deixaram de receber o benefício por ter completado em janeiro seis meses de participação no programa, poderão pedir a continuidade do auxílio. Para isso é preciso agendar um novo atendimento nas unidades socioassistenciais e passar por uma avaliação da atual situação socioeconômica da família.
Para fazer o agendamento ligue 156 ou acesse o site da Sedes.
*Cláudio Ulhoa – Jornalista membro da Associação Brasileira de Portais de Notícias – ABBP