GDF supera 12 mil moradias e reforça política social

Publicado em: 06/12/2025 10:53

Em cinco anos, programa habitacional amplia entregas, reduz fila de espera e impulsiona qualidade de vida em várias regiões do DF

A política habitacional do Governo do Distrito Federal alcançou um marco relevante ao ultrapassar a marca de 12 mil moradias entregues desde 2019, beneficiando mais de 36 mil pessoas em diversas regiões administrativas. O resultado, divulgado pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal, confirma o avanço de um programa que vinha sendo aguardado por milhares de famílias, muitas na fila há décadas, e que passou a receber investimentos constantes, novas obras e ampliação de critérios de atendimento para diferentes faixas de renda.

Das 11.335 unidades construídas diretamente pelo governo, somadas às entregues por meio do Cheque Moradia, o total supera os 12 mil imóveis e reorganiza a dinâmica habitacional do DF. Além do volume de entregas, chama atenção o padrão construtivo dos novos empreendimentos: áreas de lazer, garagens subterrâneas, elevadores e espaços comuns que se afastam do modelo antigo de conjuntos habitacionais minimalistas. Para o governo, essa mudança coloca a dignidade e a mobilidade das famílias no centro da política pública, com impacto direto na qualidade de vida.

Outro ponto destacado pela Codhab é o pipeline de produção, hoje superior a 50 mil unidades entre projetos em elaboração, obras em andamento e moradias em fase de entrega. Segundo a direção da companhia, trata-se do maior volume de produção habitacional do DF em décadas, resultado da combinação entre recursos, planejamento e regularização fundiária crescente. A meta, segundo o GDF, é reduzir drasticamente a fila de espera em áreas de alta vulnerabilidade, que ainda ultrapassa três mil famílias.

O programa também ampliou o atendimento para grupos variados: famílias com renda de até 12 salários mínimos, trabalhadores formais e informais, pessoas afetadas por áreas de risco e moradores de assentamentos em processo de urbanização. Na prática, isso permite que diferentes perfis sejam incluídos, desde famílias em condição de extrema vulnerabilidade até servidores de baixa renda e trabalhadores que sonham com a casa própria.

Apesar dos avanços, o desafio permanece elevado. A pressão populacional do DF, os custos crescentes de construção e a necessidade de fortalecer infraestrutura urbana nas regiões que recebem novos conjuntos ainda exigem acompanhamento constante. Especialistas apontam que a entrega da chave é apenas o primeiro passo: escolas, transporte, comércio local e equipamentos públicos precisam acompanhar o ritmo das novas ocupações para evitar desigualdades e sobrecarga nos serviços.

Para o governo, no entanto, o balanço confirma que a política habitacional está em um novo momento. As entregas seguem calendário contínuo, novos projetos já estão aprovados e os bairros que recebem empreendimentos passam por intervenções complementares. A expectativa é fechar o próximo ciclo com mais regularizações, expansão do Cheque Moradia e aumento de unidades para famílias em situação de risco social.

Com a marca recém-atingida, o DF reforça uma política que, ao combinar urbanização, dignidade e segurança jurídica, começa a reposicionar a moradia como direito estruturante, e não apenas como promessa administrativa.

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