Ministro Haddad chama de ‘estremecimento momentâneo’ a crise entre governo e Congresso, após aprovação de pauta-bomba no Senado e ausência de líderes na sanção.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, definiu como estremecimento momentâneo a crise entre governo e Congresso, que ganhou visibilidade após reação do Legislativo a decisões do Planalto.

A tensão se intensificou quando o Senado aprovou um projeto considerado pauta-bomba, que amplia despesas com aposentadorias de agentes comunitários e preocupa pelas consequências fiscais do Executivo.

A ausência dos presidentes do Senado e da Câmara na sanção da isenção do IR denunciou o impasse, enquanto o secretário-executivo Dario Durigan afirmou que o governo pode judicializar pautas que afetem a Fazenda pública, conforme divulgado pela FOLHAPRESS.

Origem do atrito

O desgaste começou com a indicação de Jorge Messias para vaga no STF, contrariando expectativas em parte do Congresso, e evoluiu para retaliações legislativas que tensionaram a relação institucional.

Resposta do governo

Haddad minimizou o episódio e afirmou ter confiança de que a crise entre governo e Congresso vai passar, enquanto a equipe econômica sinaliza recorrer ao Judiciário para proteger contas públicas.

Impactos políticos e fiscais

A aprovação da pauta-bomba e a falta de consenso em relação ao IR mostram risco de desgaste político e pressão sobre as contas, exigindo diálogo e negociação para evitar medidas que comprometam o orçamento.